Shell Eco-marathon Brasil 2025 inicia disputas com 25 equipes classificadas
Após rigorosa fase de inspeções técnicas, estudantes colocam seus protótipos na pista do Píer Mauá, no Rio, em busca da maior eficiência energética na América Latina

Foi dada a largada na busca pela liderança em eficiência energética na Shell Eco-marathon Brasil 2025. Após o período de inspeções técnicas, 25 equipes partiram para a pista montada no Armazém 4 do Píer Mauá (RJ). A oitava edição brasileira da Shell Eco-marathon reúne mais de 600 estudantes de diversas regiões do Brasil e de outros países da América Latina em 43 equipes. Com entrada gratuita, a competição segue até quinta-feira (28), e já começou com muita emoção!
As inspeções técnicas são parte fundamental do evento. Elas garantem que todos os veículos estejam em conformidade com os rigorosos padrões de segurança e regulamento da competição. Durante essa fase, as equipes demonstraram resiliência, capacidade técnica e espírito de equipe ao ajustar seus protótipos conforme as exigências dos inspetores.
As inspeções técnicas são parte fundamental do evento. Elas garantem que todos os veículos estejam em conformidade com os rigorosos padrões de segurança e regulamento da competição. Durante essa fase, as equipes demonstraram resiliência, capacidade técnica e espírito de equipe ao ajustar seus protótipos conforme as exigências dos inspetores.
Na categoria Protótipo, seis equipes competem com veículos de combustão interna e outras 14 com modelos movidos a bateria elétrica. Já na categoria Conceito Urbano, a equipe GCEE, da Unioeste Foz do Iguaçu, foi a única classificada usando hidrogênio. Na Bateria Elétrica, a Green E-Car, da UTFPR Medianeira, foi a única que se classificou. E três equipes disputarão com veículos de combustão interna: ECOFET UC (CEFET-MG), Milhagem (UFMG) e EcoMauá – Urbano (Instituto Mauá de Tecnologia).
Mas esse número pode aumentar. Isso porque as equipes que ainda não foram aprovadas na inspeção técnica não precisam se preocupar: se restarem apenas alguns itens do checklist, elas terão até amanhã, uma hora antes da última largada, para fazer os ajustes necessários. No entanto, quanto mais tarde conseguirem a liberação, menos tempo de pista terão para realizar suas tentativas.
A união faz a diferença
Mais do que uma competição, a Shell Eco-marathon é um verdadeiro exercício de resolução de problemas e de como lidar com imprevistos. A equipe Milhas Gerais, da Universidade Federal de São João del-Rei Santo Antonio, que compete na categoria Protótipo com motor a combustão interna, viveu isso na prática. Após ser aprovada na inspeção técnica, um contratempo quase a tirou da pista: o motor apresentou falha e precisou ser totalmente desmontado pouco antes da largada. A capitã da equipe, Taynara Marcelino, contou que o momento gerou um “desespero”, mas destacou que a união e a organização do grupo foram decisivas para superar a dificuldade. “Não levamos como algo ruim. Aprendemos com esses contratempos”, afirmou.
Com a pista oficialmente liberada, as equipes iniciam agora o desafio de demonstrar a eficiência de seus veículos em condições reais. O objetivo é percorrer a maior distância possível com o menor consumo de energia
Para que a tentativa seja considerada válida, as equipes devem completar dez voltas consecutivas em um tempo máximo de 25 minutos, com base em uma velocidade média de aproximadamente 20 km/h (10 voltas totalizando 8.530 metros). O requisito de tempo é o mesmo para os veículos das categorias Protótipo e Conceito Urbano.
Cada equipe terá direito a no máximo seis tentativas. O melhor resultado será considerado para a classificação final. Uma tentativa é contabilizada a partir do momento em que o veículo cruza a linha de largada. Mesmo que o veículo pare próximo à linha de largada, não será concedida uma nova largada para essa tentativa.
O clima no Píer Mauá é de entusiasmo e expectativa, com estudantes, mentores e visitantes acompanhando de perto as primeiras voltas na pista. Além da competição, o evento promove trocas de experiências, aprendizados técnicos e conexões que transcendem a disputa.
Os resultados finais serão divulgados na quinta-feira, 28 de agosto, revelando as equipes que alcançaram os melhores índices de eficiência energética. A Shell Eco-marathon segue reafirmando seu papel como plataforma de inovação, sustentabilidade e formação de futuros engenheiros comprometidos com soluções energéticas mais limpas e eficientes.
Serviço:
Shell Eco-marathon Brasil 2025
26 a 28 de agosto de 2025
Armazém 4, Píer Mauá, Rio de Janeiro
Entrada gratuita e aberta ao público. Incrições aqui
Sobre a Shell Eco-marathon
É a competição global da Shell que convoca estudantes universitários para projetar, construir e operar protótipos de veículos com maior eficiência energética do mundo. Ao longo dos últimos 40 anos, o programa tem dado vida à missão da Shell de impulsionar o progresso, fornecendo mais soluções energéticas mais limpas. Tudo em nome da colaboração e da inovação, à medida que as ideias dos estudantes ajudam a moldar um futuro com menos emissões de carbono. Na 8ª edição brasileira, a competição tem três categorias de energia: Combustão Interna (gasolina e etanol), Bateria Elétrica e Hidrogênio. Cada categoria conta com duas classes de veículos: protótipo e conceito urbano. Para serem avaliados, os veículos passam por inspeção técnica e devem percorrer um circuito com o mínimo de combustível possível. A equipe vencedora será a que fizer a maior distância com a menor quantidade de energia.
A competição reúne cerca de 500 estudantes de várias regiões do Brasil e de países como Peru, Colômbia e México.
Sobre a Shell
Há 112 anos no país, a Shell Brasil é uma companhia de energia integrada, com participação nos setores de Petróleo e Gás, Soluções Baseadas na Natureza, Pesquisa & Desenvolvimento e Trading, por meio da comercializadora Shell Energy Brasil. A companhia está presente ainda no segmento de Biocombustíveis por meio da joint-venture Raízen, que no Brasil também gerencia a distribuição de combustíveis e lubrificantes da marca Shell. A Shell Brasil trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
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