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Protótipo de carro preto e aerodinâmico, número 315, decorado com logotipos de patrocinadores como Shell, Ansys e SolidWorks, passando em frente a uma arquibancada. Um grupo de pessoas, em sua maioria jovens com crachás, aplaude e fotografa o veículo. Ao fundo, prédios modernos e árvores completam o cenário ensolarado.

O cérebro por trás da máquina. Mais que potência: inteligência na pista

28 de ago. de 2025

Com sensores e telemetria, equipes universitárias desafiam os limites da eficiência na Shell Eco-marathon Brasil 2025

Grupo de jovens sorridentes posando juntos ao ar livre, usando camisetas pretas da equipe Rhino Racing e crachás amarelos. Dois membros estão sentados à frente, segurando uma bandeira preta com o logotipo de um rinoceronte e o nome Rhino Racing. Ao fundo, há barreiras laranjas e o mar. Algumas pessoas seguram bandeiras do Brasil e da Shell.

Não basta ter energia: é preciso saber como usá-la. Essa é a lógica que guia a nova geração de protótipos da Shell Eco-marathon Brasil 2025, onde universitários estão transformando carros experimentais em “máquinas pensantes”. A Shell Eco-marathon é uma das maiores competições de eficiência energética do mundo, e a edição brasileira reúne mais 600 estudantes do Brasil e América Latina, no Pier Mauá, no Rio de Janeiro, até 28 de agosto.

As equipes contam com diversas ferramentas para transformar seus protótipos em veículos inteligentes. Entre elas, destaca-se o uso da eletrônica embarcada – aplicação de sistemas eletrônicos e computacionais integrados em dispositivos que tradicionalmente não são considerados computadores, como os carros. Além disso, eles utilizam softwares de análise em tempo real, que monitoram constantemente o desempenho do protótipo, fornecendo dados precisos para que ele percorra a maior distância possível com o menor consumo de energia.

Na equipe Rhino, da Universidade Federal Fluminense (RJ), o uso da eletrônica embarcada virou diferencial. Sensores medem rotação, velocidade e consumo da bateria, gerando informações cruciais para decisões rápidas durante a prova.

“A gente usa um sistema de telemetria no carro, para coletar dados de velocidade, rotação do motor e consumo da bateria. Isso nos dá uma base para entender como o carro está se comportando em relação ao esperado”, explica Gabriel Galeano, estudante e integrante da equipe.  Mais do que medir, o time foca em soluções enxutas que não sobrecarregam o veículo. “Buscamos fazer de uma forma simples, eficiente e confiável, sem precisar carregar acessórios desnecessários. O objetivo é que tudo esteja integrado ao sistema principal do carro”, acrescenta.

Circuito que aprende com o passado

A equipe Fenrir, do campus de Guaratinguetá da Universidade Estadual Paulista (SP), apostou em um novo sistema de controle para ganhar eficiência em 2025. Eles usaram um sistema que já foi testado pela equipe na competição, em 2024, e melhorado nesta edição. Samuel Santos, integrante responsável pela parte elétrica do protótipo, conta: “Esse ano adotamos um circuito mais direto. O resultado é que o sistema consome menos e funciona de forma mais eficiente do que o que usávamos no ano passado. É uma evolução importante para nós”, aponta o estudante.

Na prática, cada volta é monitorada, analisada e ajustada instantaneamente. É um ciclo contínuo de dados e decisões que aproxima os protótipos de sua máxima eficiência.

“O sistema otimiza muito para a gente. Fazemos algumas voltas, coletamos os dados, voltamos aos boxes, ajustamos e testamos de novo até encontrar aquele ponto perfeito onde o carro está o mais eficiente e confiável possível”, resume Galeano.  Na Shell Eco-marathon, a tecnologia deixa de ser apenas ferramenta e passa a ser estratégia. A integração entre sensores, softwares e sistemas elétricos transforma os protótipos em laboratórios móveis e mostra que o futuro da mobilidade pode ser decidido em tempo real, volta após volta.

Sobre a Shell Eco-marathon

É a competição global da Shell que convoca estudantes universitários para projetar, construir e operar protótipos de veículos com maior eficiência energética do mundo. Ao longo dos últimos 40 anos, o programa tem dado vida à missão da Shell de impulsionar o progresso, fornecendo mais soluções energéticas mais limpas. Tudo em nome da colaboração e da inovação, à medida que as ideias dos estudantes ajudam a moldar um futuro com menos emissões de carbono. Na 8ª edição brasileira, a competição tem três categorias de energia: Combustão Interna (gasolina e etanol), Bateria Elétrica e Hidrogênio. Cada categoria conta com duas classes de veículos: protótipo e conceito urbano. Para serem avaliados, os veículos passam por inspeção técnica e devem percorrer um circuito com o mínimo de combustível possível. A equipe vencedora será a que fizer a maior distância com a menor quantidade de energia. A competição reúne cerca de 500 estudantes de várias regiões do Brasil e de países como Peru, Colômbia e México.

Sobre a Shell 

Há 112 anos no país, a Shell Brasil é uma companhia de energia integrada, com participação nos setores de Petróleo e Gás, Soluções Baseadas na Natureza, Pesquisa & Desenvolvimento e Trading, por meio da comercializadora Shell Energy Brasil. A companhia está presente ainda no segmento de Biocombustíveis por meio da joint-venture Raízen, que no Brasil também gerencia a distribuição de combustíveis e lubrificantes da marca Shell. A Shell Brasil trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia. 

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Assessoria de Imprensa Shell Brasil
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