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Parque das Conchas completa 15 anos com produção acumulada de 230 milhões de barris de óleo equivalente

Projeto é operado pela Shell (50%), em parceria com a ONGC (27%) e a Qatar Energy (23%)

O Parque das Conchas, conhecido originalmente como BC-10, completa 15 anos de operação na Bacia de Campos, com produção acumulada de mais de 230 milhões de barris de óleo equivalente (boe). Desde o primeiro óleo, em 12 de julho de 2009, o ativo tem sido relevante para a indústria de petróleo e gás do Brasil.

Localizado a mais de 120 km da costa do Espírito Santo, o Parque das Conchas engloba três campos principais: Ostra, Abalone e Argonauta. Os reservatórios estão situados a até 2.500 metros abaixo do leito marinho, sendo o campo Abalone o mais profundo. O desenvolvimento do projeto foi dividido em três fases distintas de exploração, abrangendo sete reservatórios diferentes e três clusters de produção. Após a Fase 3, a Shell realizou campanhas de adensamento da malha de poços (infills) no campo de Argonauta, a fim de maximizar o fator de recuperação e promover a extensão da vida do campo.

Com 33 poços em operação, 10 bombas submarinas, um sistema de injeção de água, além de um gasoduto de exportação de gás e um poço de descarte de gás, a operação representa um dos projetos mais desafiadores da Shell Brasil. “Este empreendimento marcou a primeira vez que a Shell liderou um projeto desde a fase de exploração até a produção no Brasil. O sucesso do Parque das Conchas é resultado do compromisso da Shell e de seus parceiros em superar desafios técnicos e geológicos, transformando o campo em um ativo de classe mundial, sendo economicamente viável e uma fonte significativa de energia”, destaca Maristela Sá, gerente de operações do BC-10.

Inovação Tecnológica

O Parque das Conchas é conhecido por seus desafios técnicos devido a sua localização em águas ultraprofundas e seus reservatórios geologicamente complexos e de baixa pressão. Com objetivo de aumentar a pressão necessária para a extração de petróleo, o BC-10 foi pioneiro na indústria no uso de equipamento submarino inovador conhecido como MOBO, para bombeio dos fluidos dos poços de forma eficiente para separação e tratamento no FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência).

O BC-10 também foi o primeiro projeto de uma International Oil Company (IOC) a usar MPFMs (Multiphase Flow Meters ou medidores de vazão multifásicos), o que foi um diferencial para a operação na época do primeiro óleo.

Diversidade e Inclusão a bordo

O projeto é um instrumento chave no comprometimento da Shell em investir no desenvolvimento do capital humano brasileiro. Nesse contexto, o FPSO Espírito Santo é a primeira operação offshore da Shell Brasil a ter um programa estruturado de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), com foco na criação de um ambiente seguro para todos, impulsionado pelo projeto Amó. Em parceria com a SBM, todos os briefings de segurança enfatizam a importância da segurança psicológica e da equidade a bordo.

O Parque das Conchas é operado pela Shell (50%), em parceria com a ONGC (27%) e a Qatar Energy (23%) por meio do FPSO Espírito Santo, que é operado pela SBM Offshore.

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