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Maturidade dos campos do pré-sal e o futuro da bacia são abordados no último dia da ROG.e 2024

Empresas que operam na região precisam se reinventar para manter os altos níveis de produtividade

Cinco palestrantes sentados em um palco durante um painel no evento ROG.e 2024, com o logotipo da Petrobras ao fundo. O painelista à direita fala ao microfone, enquanto os outros quatro participantes escutam atentamente, todos usando fones de ouvido para tradução simultânea.

Rio de Janeiro - O último dia da ROG.e 2024 abordou um tema essencial para a economia do país e para o desenvolvimento do setor de Óleo & Gás: “Novas perspectivas para o futuro do pré-sal”. Como segunda maior produtora de petróleo no Brasil, a Shell marcou presença também neste debate. O painel foi composto pelo gerente executivo de Ativos Não-Operados em Produção da Shell Brasil, Pablo Tejera Cuesta, o gerente executivo de Águas Ultra-Profundas da Petrobras, Cesar Cunha de Souza, o diretor-geral da TotalEnergies EP Brasil, Charles Fernandes, e a presidente da Equinor Brasil, Veronica Coelho. O papo foi moderado pelo CEO da Repsol Sinopec, Alejandro Ponce.

O pré-sal ja está em produção há 15 anos, com mais de 30 plataformas de produção em operação. Aproximadamente 170 poços exploratórios já foram perfurados na bacia do pré-sal, com índice de sucesso de 50%. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a produção de petróleo no país deve chegar ao pico de 5,3 milhões de boe/dia em 2030, para entrar em declínio nos anos seguintes. Uma vez que os reservatórios já atingiram sua maturidade, uma análise se faz necessária: como manter os altos níveis de produtividade no pré-sal e quais os planos das empresas que operam nessa área para trabalhar com o pré-sal maduro?

Pablo iniciou sua fala reforçando que não se pode negar o declínio da produção e do total de poços em operação no pré-sal atualmente, mas, embora as atividades estejam diminuindo, ainda existe um potencial enorme considerando os campos e a infraestrutura existentes, o que facilita o desenvolvimento econômico de volumes menores.

“Não são os barris mais baratos, mas é uma questão de otimizar os nossos ativos – ver quais são as melhores intervenções, onde estão as melhores oportunidades, onde estão os gargalos”, afirmou o executivo, que destacou o trabalho de gestão de instalações da companhia, que integra todos os dados dos campos do pré-sal e utiliza tecnologia e inteligência artificial para otimizar e direcionar os esforços.

Em outro momento, Pablo concordou com a fala do Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de que o Brasil pode ser, ao mesmo tempo, um modelo de transição energética e continuar fornecendo petróleo e gás para o mundo. 

“Não é uma coisa ou outra, os dois cenários podem coexistir. O Brasil tem uma das matrizes mais verdes do mundo, vinda de fontes renováveis. Mas, ao mesmo tempo, está bem claro que a demanda mundial por petróleo e gás continuará por muitas décadas. Nesse contexto, é importante termos em mente o que vamos fazer para nos manter competitivos”, finalizou Pablo.

Sobre a Shell Brasil

Há mais de 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

Para mais informações:

Assessoria de Imprensa Shell Brasil

imprensa@shell.com

Edelman

assessoria-shell@edelman.com

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